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Você conhece a técnica dos 6 chapéus do pensamento?
Na hora de resolver um problema, seja em uma reunião com colegas ou diversas situações em que precisamos chegar num consenso, são diversas opiniões que podem ser divergentes e confrontar umas às outras.
Você conhece a técnica dos 6 chapéus do pensamento?
A técnica do médico inglês Edward de Bono, que dedicou sua vida a estudar os processos do pensamento, funciona da seguinte maneira: o problema é dividido em seus diferentes aspectos (chapéus).
Em cada momento, o grupo “veste” o chapéu escolhido pelo facilitador e direciona o pensamento de acordo com o ponto de vista determinado pela cor do chapéu.
É bem simples. Gustavo Vieira, no curso Gamestorming, ensina como utiliza-la na prática. Então, se você quer utilizar esse método, entenda abaixo qual estilo de pensamento cada chapéu representa.
Chapéu branco
Representa os dados, figuras e números concretos. É o chapéu dos fatos, que faz com que todos tenham uma visão geral do problema. Direcionado para as informações, sejam elas as disponíveis ou as que são necessárias.
Chapéu vermelho
É o chapéu do palpite, dos sentimentos e da intuição. Aqui são colocadas as percepções pessoais e emocionais de cada um, não sendo necessárias justificativas. Pode ser usado antes e depois de uma decisão, mas por um curto espaço de tempo, para que não atrapalhe a visão racional.
Chapéu verde
Esse chapéu está relacionado à criatividade e a geração de novas ideias. Aqui acontecem processos como brainstorming, a fim de gerar soluções alternativas e apresentar possibilidades. É interessante que todos apresentem suas ideais para o problema, mesmo que sejam “absurdas” e fujam da realidade. Esse chapéu não serve para apresentar pontos positivos e/ou negativos, mas sim para instigar as pessoas a pensarem à sua maneira.
Chapéu amarelo
Enquanto o chapéu verde serve para as ideias, os chapéus amarelo e preto servem para as críticas. No caso do chapéu amarelo, os participantes usam para apresentar os benefícios e pontos positivos em geral. Além disso, o chapéu amarelo também serve para motivar as pessoas a enxergarem a mudança e fazer com que elas sigam em frente mesmo quando o problema parece insolúvel.
Chapéu preto
O chapéu preto é o contrário: representa a parte negativa da ideia. Está relacionado ao julgamento, à visão crítica apurada e à identificação de riscos. Aqui é preciso pensar sempre no pior cenário, no que pode dar errado e no porquê de não funcionar. Essa etapa do processo é de extrema importância, pois faz com que os planos se fortaleçam e se tornem mais funcionais.
Chapéu azul
Esse chapéu é usado durante todo o processo pelo facilitador, pois representa a orientação, o planejamento e a visão geral. Não tem foco no tema, mas sim em como ele é discutido, mantendo a direção certa do grupo. É também com esse chapéu que são feitos os resumos das questões levantadas e de suas soluções, bem como a conclusão do processo.
Confira abaixo dicas sobre como aplicar:
- A sequência dos chapéus é dada pelo facilitador, podendo repetir quantas vezes for preciso até chegar numa conclusão plausível.
- Muitos iniciam com o chapéu branco, para que todos pensem nas informações objetivas que se tem acerca do tema, a fim de obter uma visão comum.
- Pode ser escolhido, por exemplo, o chapéu vermelho, para que as pessoas tenham espaço para expressar suas opiniões pessoais sobre o caso.
- O chapéu verde pode vir logo após, para que todos os participantes pensem juntamente em soluções criativas de resolução do problema em questão.
- Depois desses passos, é necessário expor os pontos positivos (chapéu amarelo) e também os negativos (chapéu preto), pesando os benefícios contra as fragilidades e riscos das soluções propostas pelo grupo.
- Se, após esses passos, o grupo chegou a um consenso e soluções de qualidade, o processo pode terminar.
- Observe que nesta técnica todos se concentram juntamente num único estilo de pensar sobre o tema, o que naturalmente torna os membros da equipe mais colaborativos e sintonizados do que em situações em que cada um estivesse usando uma perspectiva diferente para discutir o problema.
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