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Recursos Humanos
Treinamentos Corporativos: 15 erros que você deve evitar em 2023
Está no momento para revisitar suas estratégias de treinamento e desenvolvimento? Por isso reunimos nessa lista o que observamos nos últimos meses e que você deveria evitar para ter um 2023 mais produtivo de todos os tempos.
1. Não revisar sua estratégia e políticas de treinamento com o advento do trabalho híbrido
É improvável que muitas empresas voltem a ter 100% dos colaboradores presencialmente em seus escritórios. Um relatório recente do Loom revelou que as pessoas, em média, passam 65,2% do tempo trabalhando em casa e 34,8% em escritórios.
E as chances são de que, a menos que você já tenha revisado suas políticas, sua estratégia e diretrizes sejam moldadas em uma época em que você estava no escritório com mais frequência do que atualmente.
2. Deixar que o home office impeça as oportunidades de aprendizagem
Um estudo recente da Nespresso (sim, o pessoal do café) revelou que 41% pensam “trabalhar em casa significa que perco oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento”. Enquanto 34% concordam que “trabalhar em casa significa que eu perco oportunidades de desenvolvimento de carreira”.
E qual a sua missão diante disso? Garantir que isso não aconteça.
3. Ativar o “Push” do aprendizado
Se o aprendizado vem apenas de cima para baixo, ele impede que as pessoas desenvolvam sua curiosidade natural ou busquem o desenvolvimento por elas mesmas.
Vimos muitas empresas focarem em proporcionar o aprendizado para os colaboradores ao invés de fornecer as ferramentas para que eles mesmos encontrem o conhecimento à sua maneira, conciliando tempo disponível e a motivação para aprender.
4. Pensar grande, sem começar pequeno
Se você acha que horas extensas de treinamento tem a ver com qualidade e mais aprendizagem, enganou-se. Programa de aprendizagem de vários dias que consomem muito tempo, dinheiro e esforço, é coisa do passado.
Em vez disso, tente pensar grande, mas começando pequeno, e criar experiências de microaprendizado e que permitam que as pessoas aprendam rápido e já apliquem o que desenvolveram.
5.Pensar que resultado é só número
Por muito tempo a taxa de conclusão de um programa de treinamento online, por exemplo, foi o principal indicador de performance. Mas você já pensou se esses colaboradores se tornaram melhores pessoal e profissionalmente ROI?
Se o clima interno está melhor? Se problemas foram solucionados? É por isso que você precisa começar a medir se essas habilidades estão impactando o dia a dia do negócio.
6. Aprendizado social
Se apenas uma pessoa sabe fazer algo, ela é a única que se beneficia dessa habilidade. Mas se todos tiverem acesso a ela, todos poderão aprender algo novo com esses habilidosos especialistas internos.
Em poucas palavras: isso é aprendizado social. É preciso estimular o compartilhamento interno de conhecimento, confiando assim nas habilidades dos próprios colaboradores.
Investir muitos reais em profissionais externos não é garantia de sucesso em sua estratégia de desenvolvimento quando você deixa de acreditar e valorizar as habilidades internas.
7.Cortar investimentos
Investir na educação dos colaboradores ganhou status de prioridade e novo benefício oferecido para estimular a produtividade, o bem estar e até diminuir o turnouver.
Para vencer crises, a equipe precisa continuar atuando de forma progressiva e pensando em novas soluções e fortalecer o conhecimento dentro da empresa é o melhor caminho para vencer obstáculos.
Então reflita aí: será mesmo que o investimento em treinamento e desenvolvimento precisa ser um dos primeiros a serem cortados?
8. Síndrome do patinho feio
De acordo com o Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho do LinkedIn , apenas 24% dos profissionais de treinamento e desenvolvimento achavam que tinham um assento na mesa das decisões estratégicas da empresa.
Em março de 2021, o cenário virou e 63% já participavam das decisões estratégicas. Mas porque afinal?
A área de T&D está se tornou tão valiosa durante a pandemia e à medida que as restrições diminuem ela evolui.
9. Não realizar o Diagnóstico das Necessidades de Treinamento (DNA)
Você já realizou uma análise prévia para identificar as lacunas de habilidades e quais problemas na empresa poderiam ser solucionados com ajuda de um programa de treinamento?
Sempre que precisar, faça um Diagnóstico das Necessidades de Treinamento (DNA). Você pode avaliar habilidades individuas, por área, por equipe, com o apoio dos líderes, colaboradores e, assim, criar uma estratégia de treinamento mais eficaz.
10. Achar que método é o melhor resultado
Um colaborador solicita um treinamento de 5 dias para representantes de vendas, pois a performance da equipe está baixa e já compromete as metas. E a empresa rapidamente contrata sem antes diagnosticar com as lideranças o que realmente eles desejam alcançar e se esse treinamento irá, de fato, proporcionar isso.
A melhor abordagem é fazer perguntas e prescrever a solução certa – o resultado certo é melhor do que o método certo.
No entanto, essa também é uma mentalidade que você precisa aplicar à sua própria abordagem. Não presuma que você conhece o método perfeito cada vez que isso acontecer, por isso a melhor solução é pesquisar antes.
11. Muita tecnologia para nada
Se você está procurando por qualquer tipo de tecnologia e software de T&D, inicie o processo com uma mente aberta. Em vez de presumir os recursos de que você precisa, realmente entenda os problemas que está tentando resolver e se a ferramenta atende ao que você precisa.
Muitas ferramentas oferecem recursos demais que, de fato, nem 50% será utilizado em sua empresa.
12. Ignorar os dados
Com que frequência você analisa os números? Se sua resposta foi “de vez em quando”, “uma única vez”, “sempre ao fim do treinamento..” repense sua frequencia nas análises.
Revisar os números frequentemente lhe dará uma visão melhor de como os colaboradores se envolvem com o conteúdo.
Certos tópicos são vistos com mais frequência? Quanto tempo eles gastam em sua plataforma de aprendizagem? Seus painéis de relatórios contêm as respostas que você precisa?
13. Jogar sempre com as mesmas táticas
Ser ousado pode ser a chave para criar experiências de aprendizagem memoráveis, estimulantes e agradáveis. Apresentar os mesmos formatos todos os anos para atividades semelhantes só causará uma sensação de desatenção em torno dos formatos de conteúdo.
Por exemplo, substituir um material em PDF pelo formato vídeo já pode ser um salto em inovação e por aí vai…
14. Ignorar o aprendizado remoto
As pessoas estão literalmente aprendendo em todos os lugares, em todos os tipos de lugares do mundo, e é importante pensar nisso ao criar o conteúdo. É acessível e fácil de usar em vários dispositivos?
Se não, uma versão compatível com dispositivos móveis ajudaria as pessoas que estão viajando? Esse é o tipo de coisa que você precisa considerar ao moldar sua estratégia T&D.
15. Ser anti-social
Sua empresa está cheia de especialistas, use-os! Se você está moldando sua estratégia de comunicação em torno de L&D, bata na porta do marketing. Há aspectos técnicos de sua tecnologia que você não entende? É hora de visitar o departamento de TI!
Ficou curioso para saber as melhores maneiras de maximizar seu orçamento, por que não bater um papo com alguém da área de finanças.
Autor: Fernando Leroy – CEO da aprendeai.com
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